Dia do Agricultor: novo perfil do homem do campo impulsiona novas práticas

Em 28 de julho celebramos o Dia do Agricultor. Presente do plantio à colheita, este profissional é um dos principais responsáveis por um agronegócio brasileiro cada vez mais competitivo e relevante para a economia mundial.

Segundo dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em maio de 2022, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um total de US$ 15,1 bilhões, o que representa um crescimento de 13,8% em relação a maio de 2021. No acumulado no ano até o referido mês, o avanço é de 28,9%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. O agronegócio, portanto, permanece pujante e foi um dos setores mais resilientes durante a pandemia. Nesse cenário, o trabalhador rural é peça fundamental. 

Mas, para que estes índices possam continuar em uma tendência de alta, o homem do campo vem se adaptando às inovações impostas pelo mundo moderno. Sustentabilidade e tecnologia são as novas palavras de ordem do agronegócio brasileiro.

O estudo “Inovação no agronegócio e a qualificação do produtor brasileiro na era digital”, lançado recentemente pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, em parceria com a CropLife Brasil, associação que reúne as principais empresas que atuam nos segmentos de sementes, biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos, revelou que o setor agrícola está inserido em um contexto de grandes desafios, que impulsionam transformações no seu modelo de negócio. Sem dúvida, o avanço nessa jornada vai exigir, cada vez mais, acesso à inovação. O levantamento, realizado pela Fruto Agrointeligência, ouviu 384 produtores brasileiros.

Na faixa etária entre 25 e 44 anos, correspondente a 58% dos pesquisados, foi constatado que 95% deles têm maior familiaridade em relação ao uso da internet na busca por informações sobre o clima, técnicas ou cotações, enquanto esse percentual cai para 60% entre aqueles acima de 55 anos. Em ambos os casos, o principal acesso se dá pelo uso de smartphones (38,5%).

A pesquisa ainda mostrou uma tendência de crescimento no uso de produtos biológicos (57,9%) com o passar dos anos, de forma isolada ou em associação com os defensivos químicos, que são utilizados pela maioria dos respondentes (97,7%). Isso reflete uma busca por alternativas de baixa toxicidade, em atendimento às exigências dos consumidores, cada vez mais interessados no consumo sustentável. 

Fonte: Lavoro

 

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