“Restringir o comércio desses insumos afeta a produtividade do campo; reduz a disponibilidade de alimentos; reforça a tendência inflacionária das principais commodities e, como consequência final, ameaça a segurança alimentar global, principalmente das nações mais vulneráveis”, disse no evento, promovido pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
Marcos Montes lembrou que, desde o início do conflito, o Brasil tem defendido nos foros internacionais, como nas Nações Unidas, o livre comércio dos fertilizantes e que os produtos sejam excluídos de sanções aplicadas por grandes potências. No último sábado, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu a retirada de barreiras às exportações de fertilizantes da Rússia, um dos principais fornecedores mundiais.
“Os fertilizantes são elementos centrais da formação dos preços das principais commodities agrícolas. Além disso, são imprescindíveis para garantir índices crescentes de produtividade, promovendo maior eficiência no uso da terra e reduzindo os impactos da produção agrícola sobre o clima”.